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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

COM 007 VIVA E DEIXE MORRER

Esse é o primeiro filme oficial de Roger Moore como James Bond, mas não seu primeiro contato com o papel. Nove anos antes ele já havia representado o agente 007 de uma forma um tanto curiosa, porém, muito divertida. Era uma série de TV inglesa chamada "Mainly Millicent". Vejam:



Esse e outros valiosos videos fazem parte do material extra de Com 007 Viva e Deixe Morrer e já valem a compra ou aluguel do DVD.

Este é um filme de muitas estréias na série. Além da contratação de Roger Moore (que na realidade é o terceiro James Bond oficial, mas o primeiro a "quebrar a banca" de Sean Connery e roubar a preferência), é a primeira vez que vemos um homem interpretando a canção de abertura, talvez a mais famosa de toda a série: "Live and Let Die" cantada por Paul McCartney. Também é a primeira vez que James Bond traça uma bondgirl negra e enfrenta vilões negros, uma ousadia que chega a parecer uma resposta racista para uma época em que o cinema vivia em plena blaxploitation (movimento de grande produção cinematográfica direcionada exclusivamente ao público negro). De fato, são tantos vilões negros que a impressão que Com 007 Viva e Deixe Morrer passa é a de que todo negro está ligado, de alguma forma, ao grande vilão Dr. Kananga. É claustrofóbica a sensação de não poder confiar em nenhum personagem negro do filme, mesmo com alguns poucos trabalhando do lado de James Bond (até destes desconfiamos). Ou até mesmo pensar em Nova Orleans e seus tradicionais funerais embalados pelo jazz retratados por esta ótica:



Não sei se isso gerou alguma polêmica por parte da chamada "Consciência Negra" (perdoem-me as aspas, mas não levo a sério nenhum movimento que proponha a distinção de qualquer etnia, seja qual ela for) mas, apesar do estereótipo dado aos negros em Com 007 Viva e Deixe Morrer, com seu estilo pimp e toda a trama relacionada à magia negra, o filme tem um roteiro muito bem amarrado e direção competente dos veteranos da série, Tom Mankiewicz e Guy Hamilton, respectivamente.

Alguns poderão reclamar dos (de)feitos especiais, mas devemos lembrar que foi um filme de baixíssimo orçamento, produzido no início dos anos 70, e que estamos falando de James Bond! A criatividade de Mankiewicz e Hamilton, aliada à experiência do coordenador de dublês Ross Kananga, deram a esta aventura cenas dignas de 007, feitas realmente, sem truques de CGI ou bonecos. Um ótimo exemplo é a cena dos crocodilos (para quem não sabe, é Ross Kananga quem salta pela cabeça de seus "bichinhos-de-estimação"). Vejam a "brincadeirinha":



Feitos como esse fazem de Com 007 Viva e Deixe Morrer, sem dúvida nenhuma, um dos melhores filmes da série!

COM 007 VIVA E DEIXE MORRER
(Live and Let Die)

Lançamento: 1973 (Inglaterra)
Direção: Guy Hamilton
Elenco: Roger Moore, Yaphet Kotto, Jane Seymour, Julius Harris, Geoffrey Holder, David Hedison, Gloria Hendry, Bernard Lee, Lois Maxwell e Clifton James
Gênero: Aventura

SINOPSE:
Três agentes britânicos são mortos no mesmo dia, ao investigarem o contrabando de drogas, com os assassinatos estando ligados a um chefão do crime do Harlem e a um diplomata internacional. 007 vai investigar o caso e, ao chegar em Nova York, quase é morto por um capanga que trabalha para o chefão do Harlem. Mas, ao iniciar suas investigações, logo o agente inglês descobre uma trama para colocar dois bilhões de dólares em heroína no mercado americano.


Trailer de Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973)


sábado, 15 de janeiro de 2011

XUXA E OS DUENDES 2 - NO CAMINHO DAS FADAS

Geralmente a emenda é pior que o soneto, já dizia o ditado. Mas em se tratando de "Xuxa e os Duendes" isso é praticamente impossível de acontecer, já que aquele abacaxi foi uma das piores coisas que já vi na minha vida. Portanto, me armei até os dentes para assistir esta continuação, sempre me perguntando "por que investem tanto em porcaria?"... POIS PAGUEI A MINHA LÍNGUA! Estou surpreso! Xuxa e os Duendes 2 - No Caminho das Fadas é anos-luz superior ao seu antecessor! A ponto de (quase) atingir o nível de "Super Xuxa Contra Baixo Astral". "Quase" porque, como podem ler nos meus posts anteriores, sou fã suspeito de "Super Xuxa".

Mas vamos lá... Tudo que erraram no original, a direção e a produção acertaram em cheio no Xuxa e os Duendes 2. A começar pelo elenco. Desta vez, sem aquelas participações especiais de "celebridades metidas a artistas", grandes responsáveis pela destruição em massa do filme anterior, a produção aposta em experientes nomes de nosso teatro e TV. Figuras como Vic Militello, Cristina Pereira, Luiz Carlos Tourinho e Zezé Motta são os grandes destaques. Outros mais na linha do "gosto duvidoso", como Vera Fisher e Luciano Szafir, até que estão bem, no sentido de "não comprometer". O humor certeiro fica por conta da ótima Cláudia Rodrigues, e também por Tadeu Mello, que fez o original mas nessa seqüência ganhou mais destaque. Outros do original que foram mantidos: Emiliano Queiroz, Zilka Salaberry, Guilherme Karan e, infelizmente, Ana Maria Braga e David Brazil, mas estes também "não comprometem" pois aparecem pouquíssimo (graças a Deus). Sobrou até uma pontinha para Suzana Vieira bem no finalzinho, dando indícios de mais uma seqüência que, pelo visto, não vingou.

Com todos esses pesos-pesados (e algumas penas) à disposição, a direção tem um prato cheio para se servir. E parece acertar a mão, dando a cada um o seu momento de brilho, a sua função muito bem delimitada na trama. E não só em relação ao elenco, mas também os outros departamentos: roteiro, direção de arte, fotografia, efeitos etc. Xuxa e os Duendes 2 me deu a impressão de um ótimo equilíbrio e acabamento. E funciona muito bem com o público infanto-juvenil, o que é o mais importante.

Então o filme é bom? Péra lá, também não vamos exagerar... Em comparação com o anterior, sem dúvida nenhuma! Mas devemos lembrar que é um filme da Rainha dos Baixinhos e, como tal, está impregnado de muita pieguice misturada a um comercialismo desenfreado. Não, eu não sou um desses idiotas que acham que comercialismo e arte não combinam. Combinam muito, sobretudo num País cuja produção cultural depende quase que exclusivamente do investimento privado. Mas um pouco de compostura não faz mal a ninguém, e Hollywood prova isso com seus muito bem dosados merchandisings. Xuxa e os Duendes 2, por sua vez, peca pelo excesso e nos enfia goela abaixo uma cena inteira dedicada a seu grande patrocinador (que não vou dizer aqui quem é... hahahaha).

Além disso, o que esse filme aprofunda no comercial, ele deixa de fazer em cenas relevantes da trama. E isso empobrece o que há de melhor, que é o elenco. Como na (que deveria ser) cena clímax, onde a "turminha do bem" finalmente invade o castelo das bruxas e poderíamos ver o grande "duelo final", como em todos os contos-de-fadas. Aqui seria o grande momento de fortalecer os heróis e vilões, como a excelente Betty Lago. Mas tudo vai ficando tão fácil, acessível e raso, que o "temido" castelo das bruxas fica parecendo mais a casa da mãe Joana. Só faltava a bruxa-mor convidar-lhes para um chá. Uma pena, mas o que fica é uma sensação de "agora vai mas não foi".

XUXA E OS DUENDES 2 - NO CAMINHO DAS FADAS
(Xuxa e os Duendes 2 - No Caminho das Fadas)

Lançamento: 2002 (Brasil)
Direção: Paulo Sérgio de Almeida e Rogério Gomes
Elenco: Xuxa Meneghel, Luciano Szafir, Betty Lago, Cristina Pereira, Vic Militello, Karen Accioly, Debby, Tadeu Mello, Luiz Carlos Tourinho, Guilherme Karan, Cláudia Rodrigues, Zezé Motta, Vera Fisher, Deborah Secco, Thiago Fragoso, Zilka Salaberry, Emiliano Queiroz, Ana Maria Braga, David Brazil e Suzana Vieira
Gênero: Infantil

SINOPSE:
Kira, a botânica que é também filha de duendes, precisa combater a poderosa bruxa má Algaz. Para combatê-la Kira terá a ajuda de Epifânia, a bruxa do bem, do elfo Dáfnis e ainda da Rainha Dara, a fada mãe.


Trailer de Xuxa e os Duendes 2 - No Caminho das Fadas (2002)


007 CONTRA O FOGUETE DA MORTE

Sem dúvida alguma, o personagem mais bem sucedido de toda a história do cinema é James Bond, o agente 007. Não é preciso ser nenhum expert para reconhecer o sucesso desta série cinematográfica que, baseada na obra de Ian Fleming, acumula já mais de vinte seqüências desde a década de 50! E ver um novo caso sendo resolvido pelo "coroa pegador", independente da ordem cronológica ou de seu atual intérprete, é sempre diversão garantida.

Adoro os clichés que aparecem em seus filmes, os vilões maquiavélicos, as armas malucas, as aberturas cafonas, as bondgirls (quase sempre dubladas) com caras de Palito Gina e, sobretudo, o humor sutil e irônico. Só por isso já vale dizer que esta (e qualquer) seqüência é recomendada e obrigatória! É um universo tão característico que só em filmes de 007 mesmo poderíamos permitir (e esperar) cenas surreais como essa:



007 Contra o Foguete da Morte certamente não é dos melhores da série, e a razão disso é o exagero do humor fácil demais. Há muitas piadinhas infantis que podem dar uma sensação de patético em algumas cenas, como no momento em que Jaws arruma uma "namoradinha", ou numa outra passagem em que Bond anda a cavalo (usando "poncho" no Rio de Janeiro!!!) e ouvimos uma trilha que praticamente parodia o jingle do Marlboro, um dos patrocinadores do filme. Mas, apesar desses pequenos desastres que tornaram esta seqüência um dos maiores fiascos de toda a série, considero ainda um bom filme que cumpre o seu papel e traz o segundo melhor intérprete do agente 007. Na minha modesta opinião, Roger Moore só perde para Sean Connery.

007 CONTRA O FOGUETE DA MORTE
(Moonraker)


Lançamento: 1979 (Inglaterra/França)
Direção: Lewis Gilbert
Elenco: Roger Moore, Lois Chiles, Michael Lonsdale, Richard Kiel, Corinne Clery, Bernard Lee, Geoffrey Keen, Desmond Llewelyn e Lois Maxwell
Gênero: Aventura

SINOPSE:
Um avião carregando um foguete espacial sofre um acidente, mas quando o Serviço Secreto Britânico vai examinar os destroços não encontra nenhum vestígio da espaçonave. Assim, 007 tem a missão de investigar o caso e começa indo visitar o multimilionário que construiu a aeronave e tem idéias bastantes estranhas de qual deva ser o destino da raça humana.


Trailer de 007 Contra o Foguete da Morte (1979)


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

AMERICAN PIE - O ÚLTIMO STIFLER VIRGEM

Se o anterior mostrava que era sim possível fazer uma seqüência no home video a altura da franquia original produzida para o cinema, nesta continuação a torta americana estragou. American Pie - O Último Stifler Virgem é uma bomba! Carregado de preconceito e escatologia desnecessários, o roteiro de Erik Lindsay cria tal antipatia com seu espectador, que só pode agradar mesmo uma meia dúzia de babacas pingados que existem por aí.

Jogaram fora a chance de aproveitar o desvio de trama muito bem feito no filme anterior, o foco nos Stifler, desvirtuando a essência desse "mito" do universo American Pie. A idéia de um Stifler virgem, uma ovelha negra na família, a princípio, seria boa para a seqüência. E o ator John White, pra lá de sem sal, cumpre bem esse papel. Mas o grande problema é Steve Talley, que faz Dwight Stifler, o que seria um "puro-sangue" da família. Seria, mas não é. O bom Stifler, eternizado Seann William Scott (como Steve) e bem substituído por Tad Hilgenbrink (como Matt) é um comedor metido a babaca que, desprezado pelos colegas, só se fode. O Stifler atual, vivido por Talley numa interpretação extremamente caricata e forçada, virou rei. Esse é o equívoco. Endeusar as atitudes de um Stifler sem submetê-lo a uma provação (sim, isso também existe em pornochanchadas adolescentes) trouxe vazio à série American Pie. E isso realça ainda mais a antipatia e o preconceito desse roteiro, que não poupa nem os anões. Não defendo que temas delicados como esse não devam ser tratados com humor (bons exemplos como "Austin Power" estão aí para provar isso), mas há limites e eles foram ultrapassados. Não sei como o ótimo Jordan Prentice aceitou se submeter a isso.

Pouca coisa tem graça nesta seqüência, e só consigo destacar uma cena boa mas, infelizmente, muito mal executada... O campeonato "peso-pesado de pau duro". Colocar dois caras que tomam estimulante sexual (achando que é ecstasy) para rebater bolinhas de ping-pong com seus próprios "tacos" de baseball é DIGNO de American Pie. Talvez seja a única coisa interessante desta seqüência, apesar de vulgar. Nem mesmo Eugene Levy, muito mal-aproveitado aqui, consegue se salvar. Suas poucas piadas se resumem àquelas já apresentadas em trailer. Um desperdício!

AMERICAN PIE - O ÚLTIMO STIFLER VIRGEM
(American Pie Presents the Naked Mile)


Lançamento: 2006 (Canadá/EUA)
Direção: Joe Nussbaum
Elenco: John White, Jake Siegel, Ross Thomas, Jessy Schram, Steve Talley, Jordan Prentice, Dan Petronijevic e Eugene Levy
Gênero: Comédia


SINOPSE:
Erik Stifler, primo de Matt e Steve, deseja perder a virgindade antes de concluir o colégio. Desejando ajudá-lo, seus amigos decidem incentivá-lo a participar da "Milha Nua", uma tradicional corrida em que as pessoas correm peladas pelo campus de uma faculdade.


Trailer de American Pie - O Último Stifler Virgem (2006)


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

PONTE PARA TERABÍTIA

Fico sem palavras para tentar definir Ponte para Terabítia. Ao mesmo tempo que o acho sensacional, devo dizer que me senti extremamente incomodado em "ser puxado para terra firme" tantas vezes num filme que, segundo trailers, prometia fantásticas aventuras (no estilo de "As Crônicas de Nárnia"). Talvez essa infeliz jogada de marketing seja o único grande erro deste filme. Portanto, um aviso: não estamos em Nárnia, muito menos na Terra do Nunca. Estamos num lugar muito mais complexo e nada convidativo: a cabeça de um pré-adolescente.

Por essa razão, o livro de Katherine Paterson, adaptado para o cinema por David Paterson (seu filho) e Jeff Stockwell, parece um vai-e-vem insuportável, apesar de fascinante. Ponte para Terabítia nos leva para duas margens bem distintas, porém, próximas. Infância e adolescência. Imaginação e realidade. O contraste, propositalmente desconfortável, funciona para nos lembrarmos a todo momento o quanto o primeiro é importante para impulsionar o outro. Porém, a sensibilidade do diretor (até então) estreante Gabor Csupo nos permite transitar por essa ponte com segurança, de forma que possamos (depois de nos acostumarmos) reconhecer seus símbolos e viajar, junto com o garoto Jess, até sua maturidade e nossa catarse plena.

Aproveito para destacar o trabalho impecável de Josh Hutcherson (que interpreta Jess). Hutcherson (que me lembra muito Fred Savage) é um jovem "veterano" de filmes como "ABC do Amor" e "Zathura". A forma como esse garoto se entrega a seu papel, ao lado da também talentosa AnnaSophia Robb, é fundamental para que possamos realmente "fechar os olhos e abrir a mente" para Ponte para Terabítia.

PONTE PARA TERABÍTIA
(Bridge to Terabithia)


Lançamento: 2007 (EUA)
Direção: Gabor Csupo
Elenco: Josh Hutcherson, AnnaSophia Robb, Zooey Deschanel, Robert Patrick, Bailee Madison, Kate Butler e Lauren Clinton
Gênero: Drama

SINOPSE:
Jess Aarons sente-se um estranho na escola e até mesmo em sua família. Durante todo o verão ele treinou para ser o garoto mais rápido da escola, mas seus planos são ameaçados por Leslie Burke, que vence uma corrida que deveria ser apenas para garotos. Logo Jess e Leslie tornam-se grandes amigos e, juntos, criam o reino secreto de Terabítia, um lugar mágico onde apenas é possível chegar se pendurando em uma velha corda, que fica sobre um riacho perto de suas casas. Lá eles lutam contra o Mestre das Trevas e suas criaturas, além de conspirar contra as brincadeiras de mau gosto que são feitas na escola.


Trailer de Ponte para Terabítia (2007)


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

UMA LOIRA EM MINHA VIDA

Let's do it. Let's fall in love.

Confesso que comecei a assistir Uma Loira em Minha Vida com um pouco de receio. Não gosto muito do trabalho de Alec Baldwin. Acho fake demais e, sinceramente, não mudei de opinião (ele também não me convenceu nesse filme). Kim Basinger, por outro lado, funciona bem em comédia. Mas nesse filme não traz nada de novo, exceto boas interpretações de grandes clássicos do jazz. Muito mal dirigidas, por sinal, visto que várias vezes Basinger se afasta do microfone e seu volume vocal continua perfeitamente audível! Aliás, é curioso a Disney ter botado Jerry Rees para dirigir esse filme. Basicamente sua experiência se resume a filmes de animação.

Com um tripé desses, o que restaria para tirar este filme do rol das comedinhas água-com-açúcar e colocá-lo numa lista de recomendados? O roteiro delicioso de Neil Simon!!! E olha que eu detesto roteiros em flashback que usam a narração para amarrar as cenas. Mas em Uma Loira em Minha Vida, a narração usa um dos amigos de Charley (personagem de Baldwin) como veículo para as "notas do autor". Os diálogos escritos por Simon e, sobretudo, seus comentários inteligentes são um verdadeiro tratado sobre o casamento e provam, através de dois pombinhos que se casam quatro vezes(!), que apenas amor não é suficiente para sustentar a união. Que texto brilhante!

UMA LOIRA EM MINHA VIDA
(The Marrying Man)


Lançamento: 1991 (EUA)
Direção: Jerry Rees
Elenco: Kim Basinger, Alec Baldwin, Armand Assante, Elisabeth Shue, Paul Reiser, Fisher Stevens, Peter Dobson, Steve Hytner e Robert Loggia
Gênero: Comédia

SINOPSE:
O milionário Charley Pearl tem tudo com o que poderia sonhar: charme, beleza, estilo e a noiva perfeita, filha do homem mais poderoso de Hollywood. Mas, prestes a subir ao altar, ele conhece a provocante cantora Vicki Anderson e descobre o significado de paixão à primeira vista. Descobre também que sua atração por Vicki será fonte de muitos problemas.


Trecho de Uma Loira em Minha Vida (1991)


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O CORCUNDA DE NOTRE DAME II

Se as seqüências cinematográficas geralmente tendem a destruir seus originais, no mercado das animações isso pode ser pior e mais freqüente. Principalmente nas animações 2D da Disney. E a razão é uma só: dinheiro. Fazer (quase) o mesmo mas com custo e tempo infinitamente menores que os dispendiados na produção original. Com uma equipe "terceirizada" (desenhistas de filiais da Disney em outros países) e, muitas vezes, longe da batuta dos criadores originais, obviamente a qualidade cai. E isso é evidente em O Corcunda de Notre Dame II, lançado diretamente em vídeo (talvez para não chamar muito a atenção da mídia e/ou acelerar o retorno dos lucros de mais um "clássico Disney").

Eu já tinha achado o primeiro fraco, mas o segundo consegue superar nesse quesito. A qualidade dos gráficos é tão inferior em relação aos do desenho original, que a seqüência pode ser comparada às (muitas) falsificações lançadas por estúdios "concorrentes". O mesmo pode ser dito do roteiro preguiçoso com soluções previsíveis e fáceis demais, e também da trilha cafonérrima que em nada se assemelha às composições premiadíssimas de desenhos anteriores (e atuais também). É o padrão Disney indo parar no terreno do gosto duvidoso! Uma pena...

O CORCUNDA DE NOTRE DAME II
(The Hunchback of Notre Dame II)

Lançamento: 2002 (EUA)
Direção: Bradley Raymond
Elenco: Tom Hulce, Demi Moore, Kevin Kline, Jennifer Love Hewitt, Michael McKean, Haley Joel Osment, Jason Alexander, Jane Withers, Jim Cummings e Paul Kandel
Gênero: Animação

SINOPSE:
Quasimodo continua a tocar os sinos da Catedral de Notre Dame, em Paris, desta vez contando com a ajuda do pequeno Zefir, filho da cigana Esmeralda com Phoebus. Após a chegada de um circo na cidade, ele se apaixona pela assistente do dono do circo, que a obriga a enganar Quasimodo. Seu objetivo é roubar o sino mais famoso e valioso da Catedral.


Trailer de O Corcunda de Notre Dame II (2002)


sábado, 8 de janeiro de 2011

SUPER XUXA CONTRA BAIXO ASTRAL

Aproveitando o gancho do post anterior e continuando a sessão nostalgia, acabei revendo Super Xuxa Contra Baixo Astral na íntegra, no youtube. Não façam isso em casa, crianças! Assistir filmes completos baixados da internet em Youtube (e afins) é a mesma porra que comprar DVD pirata no camelô! Mas confesso que acabei cometendo este pecado... Tudo para constatar se a minha teoria de que "os filmes da Xuxa decaíram demais de 25/30 anos para cá" estaria correta.

Bom... A meu ver, está. Mas volto a dizer: sou um baixinho suspeito que viu Super Xuxa Contra Baixo Astral um zilhão de vezes (muitas delas no cinema). Revendo o filme ontem, percebo que havia sim um compromisso (ou, ao menos, uma preocupação) com a qualidade. A começar pelo elenco. Não havia nenhuma "participação especial" como aquelas que rechearam o atual "Xuxa e os Duendes". Todos ali estavam porque eram totalmente aptos e competentes para atuar. Alguns menos conhecidos hoje, infelizmente, mas também outros que hoje ganharam um belo reconhecimento (e estes faziam apenas pontas no filme!). Mas meu maior destaque é Guilherme Karan, como Baixo Astral, meu vilão preferido. Karan, na época, fazia muito sucesso em novelas e programas de humor (era ele quem apresentava o TV Macho da TV Pirata). E levou este timing para o filme. Foi um belo contraponto para Xuxa que, por sua vez, só tinha (e precisava) oferecer sua popularidade infantil.

Aqui abro um parênteses necessário: falem bem, falem mal, mas a Xuxa É O MAIOR MITO já construído no Brasil. Maior que Pelé, Roberto Carlos e outros "reis". Quem acompanhou (e aproveitou) sua trajetória nos anos 80 sabe do que estou falando. Nunca vi outro artista brasileiro LOTAR um estádio de futebol como o Parque Antártica com um show solo. E é inegável que sua popularidade (ou "reinado") continua sólida, enquanto outras loiras (e algumas morenas) daquela onda foram se perdendo no meio do caminho. Por isso, questionar a qualidade do que Xuxa fez ou deixou de fazer, a esta altura do campeonato, é inútil e contraditório.

Voltando ao filme, devo apontar um grande ponto negativo de Super Xuxa Contra Baixo Astral que, aliás, acredito que tenha sido mencionado pela crítica da época. O filme é sim um PLÁGIO de outro sucesso da década chamado "Labirinto - A Magia do Tempo". Assistam um e outro e vão notar várias semelhanças (talvez a mais descarada seja a lagarta Xixa e o Muro das Ilusões). Mas a direção e roteiro da estreante Anna Penido rechearam este "Big Mac" com outros ingredientes brasileiros, o que deu a este filme (acreditem) um toque de originalidade. A excelente direção de arte, a eficiente manipulação de bonecos, a deliciosa trilha (dos populares Sullivan & Massadas) fazem deste filme, de longe, o melhor da rainha dos baixinhos e, certamente, um dos melhores do cinema infanto-juvenil brasileiro.

Apesar dos pesares, considero Super Xuxa Contra Baixo Astral um bom filme e adoraria tê-lo em minha videoteca!

SUPER XUXA CONTRA BAIXO ASTRAL
(Super Xuxa Contra Baixo Astral)


Lançamento: 1988 (Brasil)
Direção: Anna Penido e David Sonnenschein
Elenco: Xuxa Meneghel, Guilherme Karan, Jonas Torres, Roberto Guimarães, Paolo Pacelli, Nair Amorim, Katia Moraes, Henriqueta Brieba, Tuca Andrada e Luiz Carlos Tourinho
Gênero: Infantil

SINOPSE:
Xuxa é uma apresentadora de televisão que convoca as crianças para colorirem os muros pichados da cidade. Enquanto isso, Baixo Astral, um ser demoníaco que vive nos esgotos da cidade, decide se vingar de Xuxa seqüestrando seu cachorro, Xuxo. Ela então sai em busca de Xuxo, indo parar em uma dimensão paralela, conhecida como Alto Astral.


Trecho de Super Xuxa Contra Baixo Astral (1988)


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

XUXA E OS DUENDES

Incrível como a proporção pode distorcer nossos pontos-de-vista! Quando criança eu amava os filmes da Xuxa. Assisti praticamente todos. Lembro com nostalgia, em especial, de "Super Xuxa Contra o Baixo Astral" e "Lua de Cristal". Tinha até os discos. Enfim, eu era um baixinho roxo e convicto que seguia sua rainha loura por onde ela fosse. Por essa razão, não posso questionar o potencial de comunicação que um filme como Xuxa e os Duendes pode ter com o público infanto-juvenil.

Por outro lado, ver um filme da Xuxa com olhos de ex-baixinho é uma experiência drasticamente diferente. Não é por ser ruim. É porque é MUITO ruim, tanto que chega a ser ÓTIMO! Uma ótima comédia! Juro! Dei altas gargalhadas com os verdadeiros micos (horrivelmente) pagos por tantos "artistas" do showbusiness tupiniquim. Não digo que desta água eu nunca beberei, mas enquanto eu puder optar eu prefiro ficar apenas como espectador mesmo.

Sem brincadeira, é tanta gente ruim que a Xuxa parece boa! Talvez seja esse o intuito. Em resumo, se houvesse um prêmio de melhores "palhaços" de Xuxa e os Duendes (uma espécie de Framboesa de Ouro), o páreo seria duro. Eu indicaria vários: Ana Maria Braga, Luciana Gimenez, Gugu Liberato, Wanessa Camargo... Poderia indicar Angélica e Luciano Huck também, mas os micos deles de cada dia os tornaram candidatos fracos e previsíveis em relação aos já citados. É com muito pesar que eu digo que Emiliano Queiroz e Guilherme Karan estão longe dessa disputa, embora Karan pudesse ser indicado a algum prêmio de originalidade. Seu duende Gorgon é a cara cuspida e escarrada de seu Baixo Astral (que eu prefiro).

Eu não sei, aliás, se mudou muita coisa nos filmes da Xuxa de 25/30 anos para cá (não estou considerando os eróticos). Até busquei alguns trechos de "Super Xuxa..." no youtube e considero esse infinitamente superior ao Xuxa e os Duendes. Mas, como ex-baixinho, sou suspeito para falar. Recomendo que assistam ambos e tirem suas próprias conclusões. De qualquer forma, Xuxa continua sendo uma opção interessante de entretenimento, seja como "magia" para baixinhos ou como puro escracho para os altinhos.

XUXA E OS DUENDES
(Xuxa e os Duendes)

Lançamento: 2001 (Brasil)
Direção: Paulo Sérgio de Almeida e Rogério Gomes
Elenco: Xuxa Meneghel, Gugu Liberato, Guilherme Karan, Ana Maria Braga, Emiliano Queiroz, Luciano Huck, Tadeu Mello, Angélica, Wanessa Camargo e Luciana Gimenez
Gênero: Infantil

SINOPSE:
Kira é uma botânica que possui poderes mágicos, apesar de não saber a origem deles. Até que Nanda, uma garota de 10 anos, encontra preso em seu quarto um duende chamado Damiz e pede ajuda a Kira para libertá-lo. Logo elas descobrem que Damiz é o príncipe dos duendes e que foi sequestrado por Gorgon, um ganancioso executivo que deseja comprar a casa da família de Nanda. Para ajudar a combater Gorgon, Kira resolve então entrar no mundo dos duendes.


Trailer de Xuxa e os Duendes (2001)


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

AMERICAN PIE - TOCANDO A MAIOR ZONA

As "pornochanchadas" americanas sofrem um preconceito, na maioria das vezes, injusto por seu lema "peitos, bundas e sacanagem". Mais peito do que bunda, é claro, pois estamos falando de EUA. Agora me digam: quem é que nunca seguiu esse lema na sua época de colégio (como se muitos não seguissem até hoje)?

É nudez gratuita? É sim. É apelativo? Claro que é. Mas também pode ser muito engraçado, e isso é o que interessa e acontece em American Pie - Tocando a Maior Zona, assim como em todos desta série.

Apesar de contar com muitos estreantes no gênero, esta seqüência lançada diretamente em vídeo não faz feio. Talvez seja pela experiente mão do diretor Steve Rash, responsável pelo cult dos anos 80 "Namorada de Aluguel". Ou talvez seja pelo roteirista Brad Riddell optar por mudar o foco justamente para o palhaço responsável pela maioria das gags do universo American Pie e que todos amam/odeiam: Stifler. Melhor dizendo, o caçula dos Stifler. Muito bem escolhido para o papel, Tad Hilgenbrink segue o mesmo estilo de Seann William Scott (o Stifler dos anteriores), mas de forma natural, nada forçado. Um garoto que tenta seguir os passos do irmão mais velho, mas por pura pressão, como se fosse para "honrar" o sobrenome. Hilgenbrink se diverte em cena e o filme é quase todo só dele.

Como é um personagem de uma "nova geração" não haveria muito espaço para falar do quarteto dos filmes anteriores, tendo seus nomes apenas citados. Mas Eugene Levy continua marcando sua presença muito bem como o inconveniente Mr. Levenstein, e a desculpa esfarrapada para justificá-lo nesta seqüência já é uma ótima piada. Assistam e riam!

AMERICAN PIE - TOCANDO A MAIOR ZONA
(American Pie Presents Band Camp)

Lançamento: 2005 (EUA)
Direção: Steve Rash
Elenco: Tad Hilgenbrink, Arielle Kebbel, Eugene Levy, Jason Earles, Crystle Lightning, Jun Hee Lee, Matt Barr e Chris Owen
Gênero: Comédia

SINOPSE:
Matt Stifler, o irmão mais novo de Stifler, sonha em se igualar ao irmão quando envelhecer e também em produzir filmes de garotas nuas. Porém antes disto ele precisa se formar no colegial. Após se envolver em uma série de problemas, ele é enviado pelo conselheiro educacional de seu colégio para o Acampamento de Banda. É a chance que Matt esperava para iniciar a produção de seus vídeos.


Trailer de American Pie - Tocando a Maior Zona (2005)


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

ALVIN E OS ESQUILOS

Em 1958, um compositor (talvez) falido ou (talvez) chapado ou (talvez) falido e chapado, chamado Ross Bagdasarian, teve a brilhante (?) idéia de gravar uma canção própria alterando a rotação para aumentar o pitch da voz (a mesma coisa que conseguiria se cheirasse gás hélio). O seu desespero ou loucura eram tão grandes que ele chegou a lançar esta pérola na mídia, assinando sob o codinome "David Seville" (acho que aí a água bateu na bunda e ele preferiu não se comprometer tanto). Eis que a pérola virou hit na época e lhe perguntaram de quem eram aquelas vozes (Bagdasarian fazia duetos e trios com suas vozes transformadas). Outra brilhante idéia surgiu em sua mente: três esquilos! E "homenageou" os executivos da Liberty Records, batizando-lhes com seus nomes: Alvin, Simon e Theodore. Nascia então a mania mais chata da cultura norte-americana: Alvin e os Esquilos.

Claro que deviam fazer muito sucesso, pelo menos nos EUA. Senão, não teriam lançado tantos discos, duas séries de desenho animado e, recentemente, um filme (que já teve seqüência)! Então, não me vejo em boa posição de criticar algo que (graças a Deus) não faça parte da minha cultura, mas reconheço o seu sucesso, sobretudo com o público infanto-juvenil.

Mas o filme dirigido por Tim Hill poderia ser um pouquinho mais criativo. É tudo "mais do mesmo" e da pior qualidade. A começar pelo protagonista Jason Lee. Uma interpretação tão forçada que chega a parecer alguma paródia feita por Mike Myers. Seu "par romântico" então, nem se fala. Totalmente dispensável neste filme que, se tivesse uns 15 minutos a menos, seria um pouco tragável.

Pouca coisa se salva neste filme, pelo menos para mim. Talvez o bem-executado trabalho de animação misturado ao live-action, mas nem isso é novidade pois já foi feito nos (infinitamente melhores) "Uma Cilada Para Roger Rabbit" e "Joe e as Baratas". Confesso que ri com algumas seqüências, como a ótima coreografia feita pelo trio quando eles mostram a David "o que é cantar". Em outras cenas, como do gordinho Theodore pedindo para dormir com David por causa dos pesadelos, a gente chega até a pensar "que bonitinho". Mas Alvin e os Esquilos não ousa passar disso e limita-se apenas a entreter. O filme é como todo o universo criado por Bagdasarian: divertido, mas bobinho.

ALVIN E OS ESQUILOS
(Alvin and the Chipmunks)

Lançamento: 2007 (EUA)
Direção: Tim Hill
Elenco: Jason Lee, David Cross, Cameron Richardson, Justin Long, Matthew Gray Gubler e Jesse McCartney
Gênero: Comédia

SINOPSE:
Alvin, Simon e Theodore são três esquilos especiais, que decidem morar na casa de Dave Seville, um compositor em busca do sucesso. Logo eles percebem que, para que Dave permita que eles morem em sua casa, o trio precisará demonstrar que tem talento. Assim Alvin, Simon e Theodore mostram que sabem cantar, tornando-se um grande sucesso. Isto faz com que Dave torne-se não apenas seu compositor, mas também um verdadeiro pai. Só que o estrelato sobe à cabeça do trio, gerando problemas no relacionamento deles com Dave.


Trailer de Alvin e os Esquilos (2007)


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O INCRÍVEL HULK

Deveria haver uma lei que exigisse de produtores internacionais que quisessem filmar aqui no Brasil, a contratação de nossos atores para os papéis brasileiros. Essa foi a minha maior decepção (mas não a única) ao assistir O Incrível Hulk.

O filme começa com Bruce Banner se escondendo do General Ross e tentando controlar o seu "estado de nervos" no Brasil. Mais precisamente... na favela da Rocinha!!! (Não vejo lugar mais apropriado para exercitar a calma.) Eis que os soldados americanos descobrem seu paradeiro, invadem a favela (sem qualquer ajuda do Capitão Nascimento!) e tentam capturá-lo. Durante estas cenas iniciais, vemos vários personagens tupiniquins, afeiçoados ou não ao personagem central. Até aqui estamos no limite do suportável. Mas quando a maioria deles abrem a boca, ouvimos um portunhol tão safado que é suficiente para desejarmos o fim da carreira dos produtores de elenco deste filme. Mania de acharem que latino é tudo igual!

Isso sem falar em gírias como "tá amarelando" ou "ei, gringo" ou "oi, gatinha". Chega a dar dó do roteirista Zak Penn, de tanta burrice e desconhecimento da cultura brasileira. E antes que tentem me contestar, já digo: SE QUER QUE A HISTÓRIA ACONTEÇA NO BRASIL, TEM QUE CONHECER O BRASIL E O BRASILEIRO! Mas o péssimo trabalho de Penn ainda vai mais longe, quando a trama volta para os EUA e uma série de (outras) gafes recomeça. São tantas que não vou perder meu tempo em enumerá-las, mas apenas destacar a que mais me chamou a atenção e que mais sai da lógica: como é que o sangue contaminado de Hulk pode transformar o Dr. Sterns em Líder (personagem pouco explorado, mas prometido para uma seqüência) e, numa cena anterior, matar (ou derrubar) um senhor que bebe um guaraná contaminado com o mesmo sangue (numa participação especial de Stan Lee, criador do Hulk)???

Algumas seqüências de ação bem dirigidas e o trabalho de Edward Norton e Tim Roth até tentam salvar o que resta do filme, mas outro equívoco aparece para afundar tudo de vez: Liv Tyler. Quem foi a anta que escolheu essa "atriz" para um papel antes (muito bem) feito por Jennifer Connelly??? Ah, lembrei, a mesma anta que encheu a Rocinha de latinos portunhóis. Acho que não preciso falar mais nada, não é?

O INCRÍVEL HULK
(The Incredible Hulk)


Lançamento: 2008 (EUA)
Direção: Louis Leterrier
Elenco: Edward Norton, Tim Roth, Liv Tyler, William Hurt, Tim Blake Nelson, Ty Burrell e Christina Cabot
Gênero: Aventura

SINOPSE:
Vivendo escondido e longe de Betty Ross, a mulher que ama, o cientista Bruce Banner busca um meio de retirar a radiação gama que está em seu sangue. Ao mesmo tempo ele precisa fugir da perseguição do general Ross, seu grande inimigo, e da máquina militar que tenta capturá-lo, na intenção de explorar o poder que faz com que Banner se transforme no Hulk.


Trailer de O Incrível Hulk (2008)


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

MIIB - HOMENS DE PRETO II

Costumo comparar filmes como MIIB - Homens de Preto II a fast-food: nem um pouco nutritivos, mas são deliciosos! E como cliente assíduo que sou de Mc Donald's e afins, amei este filme. Apesar de um roteiro tão profundo quanto uma poça d'água, esta comédia tem sacadas inteligentes, como as diversas menções à Teoria de Gaia (que defende o planeta Terra como um organismo vivo, parte de um organismo maior).

Sobre o elenco, nenhuma novidade (graças a Deus). Poucas duplas funcionam tão bem numa seqüência, como Tommy Lee Jones e Will Smith. Os dois parecem voltar à infância. É nítido como se divertem neste filme. Mas a alma da dupla (e da série) é Smith. Seu timing sutil, porém exato, permite que um simples olhar seja suficiente para uma boa gargalhada da platéia. O humor que ele faz é praticamente impossível de ser construído. É algo quase inato, o que algumas pessoas gostam de chamar de "veia cômica". Como não acredito em talentos inatos, prefiro dizer que Smith é um cara de bem com a vida e que trabalha nessa vibe. Pelo menos, é isso que me parece e confesso que estou virando fã de seu trabalho.

Também sou fã do diretor Barry Sonnenfeld. Admiro seu trabalho em comédias desde "A Família Addams". Sua direção em MIIB - Homens de Preto II é ágil e competente. O ritmo do filme e a sua curta duração (cerca de 88') deixam a gente com um gostinho de "quero mais". A propósito, já está em filmagem a terceira parte da série MIB. Emma Thompson (maravilhosa) também estará no elenco e a estréia está prevista para 2012. Que venha logo e seja tão bom quanto seus antecessores!

MIIB - HOMENS DE PRETO II
(Men in Black II)

Lançamento: 2002 (EUA)
Direção: Barry Sonnenfeld
Elenco: Tommy Lee Jones, Will Smith, Rip Torn, Rosario Dawson, Lara Flynn Boyle, Johnny Knoxville e Tim Blaney
Gênero: Comédia

SINOPSE:
Com a Terra sendo ameaçada pela presença de Serleena, uma Kylothian cruel e monstruosa que está disfarçada como uma modelo terráquea, o agente J resolve pedir ajuda ao seu antigo companheiro K, que teve sua memória apagada e agora trabalha nos correios sob o nome de Kevin Brown. J precisa então restaurar a memória de K, para que possam combater juntos a ameaça.


Trailer de MIIB - Homens de Preto II (2002)


sábado, 1 de janeiro de 2011

MEU PRIMO VINNY

Estava eu esses dias zapeando pela TV a cabo, até que paro no Telecine Fun e ganho a minha madrugada! Era Meu Primo Vinny que estava no ar, ainda bem no comecinho. :-) Não preciso dizer que já assisti esse filme umas 357 vezes (no cinema, inclusive) e ainda não me cansei.

É uma comédia simples, objetiva e inteligente, escrita pelo veterano Dale Launer (responsável pelas pérolas "Os Safados" e "Por Favor, Matem Minha Mulher") e com uma direção correta de Jonathan Lynn. Apesar de sua simplicidade, esta comédia chamou a atenção principalmente por Marisa Tomei, desconhecida pela mídia até então e vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por este trabalho, o que gerou certa polêmica na época. Confesso que não considero sua participação nada excepcional neste filme. Mas sua química com Joe Pesci funcionou tanto que seria inevitável não notá-la e apreciá-la. Talvez não acontecesse com outro protagonista. O fato é que ambos, fazendo escada um para o outro, brilharam e se completaram neste trabalho.

Na verdade, o grande acerto de Meu Primo Vinny se chama simbiose. Todos os ingredientes (elenco, direção, roteiro, edição) casam muito bem neste filme, numa proporção perfeita, fazendo desta deliciosa comédia presença obrigatória em qualquer videoteca!

MEU PRIMO VINNY
(My Cousin Vinny)

Lançamento: 1992 (EUA)
Direção: Jonathan Lynn
Elenco: Joe Pesci, Marisa Tomei, Ralph Macchio, Mitchell Whitfield, Fred Gwynne, Lane Smith e Austin Pendleton
Gênero: Comédia

SINOPSE:
Quando Bill Gambini e um amigo são acusados de assassinato eles decidem chamar Vinny, um primo de Bill que é advogado. Mas quando Vinny chega descobre-se que ele se formou há poucas semanas e nunca defendeu nenhum tipo de causa e, para piorar, Vinny vai medir forças com Jim Trotter III, um experiente promotor, e também com Chamberlain Haller, um juiz que não suporta seu modo de se comportar no tribunal. Mas Mona Lisa Vito, sua extrovertida e bela noiva, resolve ajudá-lo a esclarecer o caso.


Trailer de Meu Primo Vinny (1992)


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